filosofia
2014
Introdução:
Para Aristóteles, a felicidade está ligada à atividade prática da razão. A razão é o que analisa, avalia, julga, discerne. Aristóteles nos mostra que os homens se tornam o que são pelo hábito. Habitue-se a pensar de maneira feliz e torne-se feliz pela prática. A prática leva a excelência.
A felicidade não está ligada aos prazeres ou as riquezas, mas a atividade prática da razão. A capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso melhor guia e dirigente natural. É feliz aquele que escolhe o que é mais adequado para si.
Podemos bem decidir para a prática de ações que produzam felicidade, ou quando não for possível, agir de modo que amenize as situações de desprazer.
A única coisa que permanece ao nosso alcance é tirar o máximo proveito possível de nossa personalidade e, portanto, seguir apenas aquelas tendências com as quais está de acordo, lutando pelo tipo de desenvolvimento apropriado, evitando todo o mais; consequentemente, escolher a posição, ocupação e estilo de vida que sejam adequados.
Assim, para a felicidade de nossa vida, aquilo que somos nossa personalidade, é absolutamente primária e essencial; no mínimo porque é um fator constante, influente em quaisquer circunstâncias.
Para Aristóteles, os treinamentos das virtudes acabam se incorporando à alma da pessoa. Uma vez adquirida a virtude, age-se naturalmente com ela sem esforço e com prazer, porque se age de acordo com a própria natureza. Já o vício ao contrário, produz desprazer uma vez que esta ao contrário da natureza.
Conclusão:
O ser humano por natureza não tem a felicidade. Caso contrário, ela poderia manifestar-se naturalmente, poderia a pessoa ser feliz sem nada fazer – a felicidade precisa ser construída. Possuímos apenas a potencialidade e seremos mais ou menos felizes na proporção que administramos as nossas vidas de acordo com a razão. A felicidade é a realização bem sucedida da natureza