Resumo Adam Smith
Considerado o pai da Economia Moderna, Smith foi um importante teórico do Liberalismo econômico – teoria que defende a liberdade de decisão do indivíduo sem a intervenção de qualquer organização coletiva ou do Estado.
Sua mais importante obra foi “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”, mais conhecida como “A riqueza das nações” na qual defende a ideia de que quando o indivíduo toma decisões pelo seu próprio interesse (self-interest) acaba trazendo mais benefícios para a sociedade, ou seja, a riqueza das nações resulta de atuações do indivíduo que agindo na maioria das vezes por interesses próprios promove o crescimento econômico, por exemplo, o que aconteceu durante a Revolução Industrial, quando cada artesão tinha o interesse de produzir mais, assim alguns tentaram mudar a forma de produção de modo que facilitasse seu trabalho (principalmente no caso dos tecelões) e aumentasse sua produção, foi o caso de John Kay, na Grã-Bretanha que inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem, ele agiu por interesse próprio (facilitar sua produção), mas acabou beneficiando toda a sociedade, trazendo evolução tecnológica e colaborando para o crescimento econômico.
As ideias de Adam Smith foram contra o mercantilismo – sistema de comércio que beneficiava diretamente os Estados – e favoreceram ao capitalismo liberal - iniciativa privada de ações liberais. O Capitalismo Liberal (defendido por Smith) ganhou força durante a Revolução Industrial e Imperialismo europeu e só entrou em decadência com a crise de 1929 nos EUA.
Adam Smith morreu na Escócia em 17 de Julho de 1790, deixando uma grande herança teórica para a economia, que é importante até os dias de hoje.