Custos da Qualidade
Trata-se de uma ferramenta da gestão da qualidade que analisa custos e perdas no processo de obtenção da qualidade por meio de suas quantificações.
De acordo com CROSBY (1994), é a “não qualidade” que gera custo adicional desnecessário e não a “qualidade”, sendo esta última um investimento com retorno assegurado.
De acordo com a ASQC (1986), custos da qualidade são representados pelo somatório das quatro categorias seguintes;
CUSTOS DA QUALIDADE = Custos da PREVENÇÃO + Custos de AVALIAÇÃO + Custos de AVALIAÇÃO + Custos de FALHAS EXTERNAS, de modo que, segundo Juran, os dois primeiros são considerados inevitáveis e os dois últimos evitáveis (chamados por Juran de ouro da mina, pois podem ser reduzidos). Para FEIGENBAUM (1994), os custos operacionais da qualidade são "os custos associados à definição/planejamento, criação e controle da qualidade, assim como à avaliação e realimentação da conformidade com exigência em requisitos de desempenho, confiabilidade, segurança; e também custos associados às conseqüências provenientes de falhas, em atendimento a essas exigências, tanto internamente à empresa quanto nas mãos dos clientes." De um modo geral, pode-se definir Custos da Qualidade como quaisquer despesas de fabricação ou de serviço que excedam aquelas despesas que teriam ocorrido caso o produto (ou serviço) tivesse sido fabricado (ou prestado) com perfeição logo na primeira vez (MATTOS, 1998). O objetivo desta análise de custos é associas os investimentos (inputs) aos resultados (outputs) associados à qualidade. Tal estudo contribui para análise do desempenho da empresa, programação das atividades da equipe de qualidade, alocação realista de recursos, preparação de estimativas de custos para novos empreendimentos, etc.
CATEGORIAS E ELEMENTOS DOS CUSTOS DA QUALIDADE
Definição das 4 categorias:
PREVENÇÃO- gastos ocasionados com o propósito de se evitar defeitos, do projeto ao pós-venda
AVALIAÇÃO - custos das atividades de