Curriculo e Conhecimento Escolar
A escola não é mais a mesma, aquele espaço homogeneizado, em que se via e/ou atendia apenas crianças tidas como normais. Com o crescimento do discurso da inclusão e diversidade, cada vez mais se vê surgir na sociedade uma nova escola, mais aberta, diversa e integral, tornando o espaço escolar mais colorido e rico em aprendizagem. A entrada das crianças com necessidades educativas especiais na escola, verdadeiramente representou um marco social, fruto de uma enorme conquista histórica, como se verá adiante, todavia ainda há muito há fazer para a construção de uma escola efetivamente inclusiva e comprometida com a diversidade.
Assim, as reflexões a respeito de como fugir e/ou contribuir para uma prática não segregacionista e preconceituosa, que costumam fazer parte dos espaços educacionais, constitui imperativo no presente, tanto para profissionais ligados a educação como à agentes de pesquisas de cunho teóricas sobre esse setor da educação. Durante muito tempo se entendeu que os alunos eram quem deveria adaptar-se a escola, fossem sem deficiência ou com deficiência, e não o contrário. Assim, a procura por uma homogeneidade utópica foi buscada incansavelmente por governantes, gestores educacionais, professores, a sociedade, e, inclusive, os pais - familiares. O resultado foi frustações de todos os lados e graves equívocos educacionais, demandando a necessidade da construção de uma escola inclusiva. A questão da adaptação curricular deve ser uma consequência da conscientização e reflexão sobre o tema, bem como resultado das mudanças legais nos paradigmas educacionais brasileiros, que, influenciado por essas conquistas no campo educacional, quanto à diversidade e inclusão, tem proposto sensíveis transformações neste setor. Deste modo, a adaptação curricular deve considerar a abertura para o desenvolvimento de competências, bem como apoio ao trabalho multidisciplinar, heterogênea, plural, inclusiva e democrática. No que tange a formação