Cultura e direitos humanos
Crítica da legitimidade
A princípio os direitos humanos são direitos fundamentais que o homem possui pela sua própria natureza, pela dignidade que a ela é inerente, logo esse direito deve ser exigível por lei ao seu estado e aí entra a incoerência, como os direitos humanos podem ter qualquer status real exceto por meio de pretensões que sejam sancionadas pelo estado como autoridade legal? Dessa forma vemos que os direitos humanos não precedem a instituição do estado e sim as sucedem, direitos humanos não são direitos naturais e imprescindíveis como é dito.
Não devemos rejeitar esses direitos e sim colocá-los apenas como um conjunto de pretensões éticas, as quais não devem ser identificadas com direitos legais legislados.
Crítica da coerência
Immanuel Kant denominou como “Obrigação perfeita” o direito que tem um agente para cumprir o dever, ou seja, para que o direito realmente seja garantido, deve haver um indivíduo que tenha como dever assegurar que o direito de tal pessoa seja cumprido. Dessa forma, ocorre que muitas vezes tais direitos acabam por não se cumprir já que eles não são relacionados a deveres correspondentes.
Crítica cultural e os valores asiáticos
Será a ideia dos direitos humanos realmente universal? No mundo existem culturas em que a disciplina ressalta os direitos e a lealdade as pretensões, na ásia temos 60% da população mundial e uma gama de cultura e valores, generalizar esses valores que envolvem uma multidão de pessoas com diversas fés, convicções e comprometimentos pode ser brutal e extremamente grosseiro, deve uma promoção da harmonia entre as culturas e a coexistência amistosa entre as comunidades.