POR UMA CULTURA DE DIREITOS HUMANOS NA ESCOLA PÚBLICA
Fabrício Borges Carrijo
Aluno do 3º ano do Curso de Relações Internacionais da FHDSS da UNESP/Franca e bolsista do
Projeto “Agente tem fome de quê? :A nova agenda internacional em debate na escola pública”
RESUMO: No presente trabalho analisa-se o vigente sistema educacional brasileiro.
Aponta-se como alternativa a prática de uma educação libertadora e comprometida com o respeito à dignidade humana, realizada por meio de uma Educação Cidadã, a qual, mediante o dialogismo, a incitação ao questionamento e ao reconhecimento do outro, possibilita ao educando uma visão crítica da realidade e a consciência de seu existir como agente transformador da sociedade. Envolto em uma nova ética social, o indivíduo faz das diversas esferas do convívio social, prática da luta por e pelos direitos do cidadão. O projeto “A gente tem fome de quê? : a Nova Agenda
Internacional em debate na escola pública” é apontado como exemplo da viabilidade de aplicação das idéias aqui defendidas.
PALAVRAS-CHAVE: Educação; Cidadania; Núcleo de ensino.
1
INTRODUÇÃO
É sabido que as escolas públicas contam com orçamento vergonhoso, muitas vezes insuficiente para arcar com as despesas básicas tais quais o pagamento de conta de luz, água, o que se dirá então da verba para execução de projetos a fim de melhorar o ensino. No entanto, buscar-se-á com as seguintes palavras demonstrar que é possível lograr mudanças marcantes na educação por meio de uma prática para a cidadania, força de vontade e mudança de atitude de docentes e discentes.
Não constitui novidade a má remuneração dos professores da rede pública de ensino. É lamentável que tão nobre ofício receba tão pouco reconhecimento perante a sociedade e principalmente em relação aos governantes, os quais se gabam perante o público – diga-se eleitores em potencial – pela construção de escola, ao mesmo tempo em que omitem o descaso para com o fogo que fornece luz
e