CULTURA E DESENRAIZAMENTO
Quando pessoas de meios diferentes passam a conviver juntas, a cultura "dominada" perde um pouco de sua essência, pois a cultura "dominante" sempre impõe quais costumes são os corretos, qual modo de falar é adequado, qual deus deve ser seguido. Os índios são um exemplo de enraizamento, pois por mais que avanços tecnológicos tenham acontecido e interferido de certo modo na vida deles, a cultura e o costume continuam na mesma direção de anos atrás, a sociedade julga a religião deles como folclore, a linguagem como primitiva, achando que isolá-los é a forma correta de preservar sua cultura, quando na verdade o isolamento acontece por conta das pessoas não saberem conviver com o diferente.
Os migrantes saem de suas terras interioranas deixando para trás a vida de campo, a qual caçar e plantar o alimento fazia parte, e vão para a cidade grande, onde seus costumes, suas vestimentas e dialetos são considerados caipiras, os tornando o exemplo perfeito de desenraizamento, pois esse povo de imigrantes vão aos poucos perdendo suas verdadeiras identidades e vão adquirindo novas características para seus modos de viver.
Com a crise de desemprego na Europa, as pessoas foram se desanimando e ficando sem coragem para lutar, aos poucos foram se revoltando e se destinando ao meio político e reunindo-se para formar núcleos de resistência. Os movimentos dos operários era contra o desenraizamento, contra a abertura de fábricas e autogestão, contra o medo do desemprego. Quando as fábricas eram ocupadas pelos trabalhadores, existia um clima familiar, onde as pessoas se reuniam e conversavam. Eles aprendiam lições com as máquinas sobre si mesmos e que era necessário haver solidariedade entre todos.
O jovem aprendiz saía da escola muito cedo e ingressava na fábrica, deixando de aprender coisas novas e como consequência perdendo a curiosidade pelo novo, pelo o que não conhece,levando uma bagagem de conhecimento apenas sobre as máquinas. Na fábrica, o