Trabalho desmundo
Desmundo
No início da expedição dos portugueses ao Brasil com o desejo do expansionismo marítimo português e a ida já antes às Índias, os mesmos já especulavam que havia terras ao lado Ocidente do continente, onde hoje este espaço denominou-se Brasil. Em contato e diálogos entre a elite da família real portuguesa e o Rei, mandaram alguns portugueses em caravelas para as Índias a comando de Pedro Alves Cabral para pesquisar novas fontes de exploração e estabelecimentos de domínio no continente com intenção de chegar novamente as Índias, porém foi com à chegada ao Brasil, tanto pela mudança da rota quanto pela condições do vento ou até mesmo pelas especulações de que já existiam terras ali. Quando as caravelas chegaram a estas terras, o que lhes pareciam por equívoco uma pequena ilha, se depararam com muito mais. Encontraram primeiramente um povo desconhecido, nativo, os índios, e aparentemente sem riquezas materiais, porém um solo muito rico que lhes serviriam de matéria prima, matéria esta que lhes despertavam grande interesse e o motivo primordial para busca, exploração e extração destas nas terras, como o pau-brasil. Os índios eram um povo culturalmente ligado a natureza e somente a bens de fins produzidos por ela, vivenciados cada qual com sua tribo, rituais a Deus e natureza, canibalismo, coletividade e guerreirismo, hábitos, costumes, língua, que obviamente era diferente à dos europeus, foi uma grande surpresa e choque mental entre ambos. A visão dos portugueses diante a primeira impressão ali estabelecida de rejeição a esse povo, era de um povo selvagem, fútil e desumano os chamados "brazis", com uma crença que meramente não havia valores e padrões corretos na visão individualista e cultural européia e da forte ideologia fundamentalista e etnocêntrica da igreja Cristã. Ambos com a surpresa e estranhamentos de vidas culturais diversificadas e com a novidade que ali foi mostrada com o que carregavam consigo: portugueses