Avanços e dilemas da áfrica contemporânea
Fontes Bibliográficas:
“Estudar História” - Editora Moderna.
“Os Dilemas da África Contemporânea: a persistência do neocolonialismo e os desafios da autonomia, segurança e desenvolvimento (1960-2008)” - André Luiz Reis da Silva.
Avanços e Dilemas da África Contemporânea
Passados cerca de cinquenta anos do processo de independência, o continente africano ainda parece permanecer com os mesmos problemas e dificuldades da década de 1960. Os meios de comunicação de massa mostram a África como se ela fosse uma série de acidentes e conflitos, pois apenas nestes momentos ela é lembrada. Na África, a maioria das independências foi conquistada na década de 1960. Essas independências mostraram as fragilidades dos novos países, como as fronteiras herdadas do período colonial.
Entre 1990 e 2000, a África foi a única região do mundo onde os índices de desenvolvimento humano (IDH) não haviam apresentado melhoras significativas.
Apesar da persistência de alguns problemas, como a pobreza extrema, a propagação de doenças, os conflitos e as multidões de refugiados vagando sem rumo em busca de auxílio e proteção, pode-se afirmar que houve melhorias significativas na economia, no avanço das liberdades políticas e na diminuição das imensas desigualdades sociais.
O IDH da maioria dos países africanos cresceu por causa de três fatores. O crescimento do PIB da maioria desses países. A ajuda financeira internacional, acompanhada de um programa de anistia das dívidas externas dos países. E um investimento no setor social, que resultou no acesso ao conhecimento e na melhoria dos cuidados com a saúde. Mas os países africanos ainda tem um IDH muito baixo em relação a outras regiões do mundo.
Depois da descolonização, a África foi o continente com o maior número de conflitos armados e também recordista em número de mortes causadas por esses conflitos. Desde 1955, apenas Costa do Marfim, Benin, Guiné Equatorial, Gabão, Botswana,