Homem e sociedade
Debate da segunda geração de pesquisadores, após pesquisa de campo
Ao formar uma coletividade, o ser humano desenvolve hábitos de convívio e soluções para sua vida social que podem ser extremamente variados.
A isso denominamos diversidade cultural.
A reação perante as diferenças de comportamento de um lugar para outro podem ser orientadas de duas formas:
Pelo etnocentrismo – rejeição do diferente
Pelo relativismo cultural- aceitação do diferente (representada pelo relativismo).
Etnocentrismo
Quando colocadas em contato, as diferenças culturais suscitam reações que podem ir da simples admiração ou humor até o ódio mais violento.
Essa reação ao diferente faz com que as pessoas julguem a sua própria cultura superior à outra, chamamos a isso etnocentrismo.
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.
Conceito- “etno” vem de etnia, que significa um povo que compartilha a mesma base cultural – língua, tradições, religião
“Centrismo” é colocar no centro.
Praticar o etnocentrismo é o mesmo que colocar minha própria cultura como centro do mundo, a partir da qual todas as outras são comparadas inferiormente, nunca se igualando à superioridade da minha.
Problemas do etnocentrismo
Quando se torna uma forma sistemática e repetitiva para enfrentarmos a diferença, pois assim nos tornamos incapazes de ser flexíveis e admitir novas formas de solucionar as coisas.
Quando se torna tão radical que uma etnia deseja exterminar a outra simplesmente por não tolerar seus costumes e forma de encarar o mundo,
A Alteridade
A nossa capacidade em nos relacionar com o “outro” é chamada de alteridade.
Alteridade