Sociologia III Militarismo

Sociologia III
Professora Haydée Roveratti
Turma: NA6
Camila Cartagena Danilo Soler Gabriel Campos Rafael Lara
Caroline Prado Heloisa Toledo Marina San Jorge

Militarismo

Origem do conceito e do fenômeno Constituem um conjunto de hábitos, interesses, ações e pensamentos associados com o uso das armas e com a guerra, porém que transcende objetivos puramente militares. Tal fenômeno pode inclusive, atrapalhar a consecução e execução de objetivos militares. Busca ilimitados objetivos, em todos os segmentos da sociedade, na indústria e cultura e acima de tudo, confere superioridade sobre o governo. Não aceita a racionalidade na tomada de decisões e ostenta atitudes de casta, culto de autoridade e fé.
A expressão surgiu pela primeira vez na França durante o Segundo Império na boca dos republicanos e dos socialistas, para denunciar o regime de Napoleão III. Difundiu-se pela Europa desde então e passou a indicar a predominância dos militares sobre os civis, assim como a impregnação dos interesses militares sobre os sociais; assim como o emprego de recursos obtidos a partir do sacrifício da população e com o prejuízo da cultura. Por último, passou a significar o controle dos militares sobre os civis e seu oposto é o poder dos civis sobre os militares.
Uma vez definido isso, fica claro que o fenômeno nasceu muito antes, no período do Império Romano, quando houve o fenômeno do Pretorianismo. Esse porém era uma espécie de militarismo intermitente que, não tendo bases estruturais necessárias para plasmar a sociedade, acabava por ser um substitutivo de procedimentos constitucionais para a transferência do poder.
O militarismo caracteriza-se a princípio, portanto, a partir da formação de exércitos permanentes e do recrutamento em massa.

Profissionalização

Antes de falarmos profissionalização dos militares, precisamos entender o conceito da palavra profissionalização: é um processo na qual um grupo de indivíduos adquire habilidades e conhecimentos técnicos, e estes se