cultura, poder e liderança
CASO NO SETOR DE CELULOSE
Danielle Quintanilha Merhi danielle.humaniso@terra.com.br FUCAPE Business School – ES / Brasil
Katia C. de Araujo Vasconcelos katia.vasconcelos@oi.com.br FUCAPE Business School – ES / Brasil
Vania Maria Goulart Lopes evania@selecta-es.com.br FUCAPE Business School – ES / Brasil
Alfredo Rodrigues Leite da Silva alfredorls@hotmail.com Universidade Federal do Espírito Santo – ES / Brasil
Recebido em 23/10/2008
Aprovado em 09/03/2010
Disponibilizado em 20/12/2010
Avaliado pelo sistema double blind review
Revista Eletrônica de Administração
Editor: Luís Felipe Nascimento
ISSN 1413-2311 (versão on-line)
Editada pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Periodicidade: Quadrimestral
Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader.
1. Introdução
Ao discutirem os estudos sobre cultura organizacional, Carrieri e Leite-da-Silva
(2006) destacam que é possível identificar duas grandes correntes: a primeira entende a cultura como uma metáfora da organização a ser compreendida; e a segunda entende cultura como uma variável da organização que pode ser controlada.
Na primeira abordagem, autores com Alvesson (1993), Aktouf (1994) e Flores-Pereira e Cavedon (2009) reconhecem a importância da cultura nas organizações como um elemento a ser observado para se compreender a organização e nortear as decisões organizacionais.
REAd – Edição 67, Vol. 16, Nº 3 - setembro/dezembro 2010
738
CULTURA, PODER E LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DE
CASO NO SETOR DE CELULOSE
Neste caso, a cultura é vista como algo que interage com a gestão organizacional, mesmo sem ser controlável por ela, devendo ser considerada no processo gerencial.
Inseridos na segunda corrente, autores como Schein (1985), Deal e Kennedy (1982;
1999), Ouchi (1986) e Peters e Waterman (1986) atribuem as lideranças à intervenção na cultura. Para isso, os líderes deveriam atuar