Cultura organizacional
[pic][pic]Fui abordado por um colega que questionava e levantava inúmeras indagações sobre a cultura organizacional, uma vez que tinha intenção de padronizar, de alguma forma a gestão em sua empresa. Buscando inspiração e emprestando conceitos de autores consagrados como Peter Senge, Peter Drucker, Michael Maccoby, Charles Handy e outros, tentei argumentar a ele que toda organização é um somatório de culturas, daí o motivo de que não podemos padronizar a gestão, erro este incontido na maioria de nossos cursos de Administração que tentam passar aos acadêmicos soluções padronizadas para problemas padronizados, sem considerar a cultura organizacional.
Culturas não podem ser precisamente definidas, apenas reconhecidas, quando são vistas. Dessa forma, as organizações têm que conviver com a pressão de diversas forças contrapostas. Podemos definir “Administração” como sendo o ato de reconciliar essas forças em alguma combinação de trabalhos e culturas. Não pode haver fórmula universal, pois as pressões serão mantidas diferentemente em cada organização. A categorização de culturas organizacionais é tema de vários livros e autores. Michael Maccoby produziu suas categorias usando como metáfora a natureza. Peter Senge preferiu chamá-las de modelos mentais. Charles Handy preferiu basear-se na mitologia grega, ambos porém, de forma diferente chegam nos mesmos conceitos, categorizando as organizações em quatro tipos de cultura: Cultura de Clube, Cultura de Função, Cultura de Tarefa e Cultura Existencial. Historicamente a Cultura de Clube é encontrada na pequena organização, pois é excelente pela rapidez de decisão, apesar que, como sabemos, rapidez não garante qualidade. Nesta cultura o que conta é o controle dos recursos e o carisma pessoal do empreendedor. A empatia é uma virtude fundamental neste tipo de cultura, pois a comunicação adquire rapidez por meio dela. Dessa