Cultura Organizacional
Para Chiavenato (2009), a cultura organizacional representa as normas informais e não-escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.
Para se conhecer uma organização o primeiro passo é conhecer a sua cultura, ou seja, o modo como às pessoas interagem, as atitudes predominantes, as aspirações e os assuntos relevantes nas interações entre os membros. Percebe-se que esta direciona os colaboradores, quanto ao modo de se comportar, vestir e agir.
A base da cultura de uma empresa é determinada pela maneira como ela faz seus negócios e de como tratam seus clientes e funcionários, bem como o grau de autonomia e liberdade que existe em seu escritório ou em sua organização, levando em consideração o grau de fidelidade expressa por seus funcionários com relação à empresa.
Segundo Chiavenato (1999):
A cultura organizacional é comparada a um iceberg. Na parte superior que está acima do nível da água estão os aspectos visíveis e superficiais que são observados nas organizações e que são decorrências da sua cultura. Quase sempre são as decorrências físicas e concretas da cultura, como o tipo de edifício, cores utilizadas, procedimentos de trabalho, as tecnologias utilizadas, as políticas de cargos. Na parte submersa estão os aspectos invisíveis e profundos, cuja observação ou percepção e mais difícil. Nesta parte estão as decorrências e aspectos psicológicos e sociológicos da cultura.
Quando uma cultura começa a perder prestígio, o fracasso pode bater à porta da organização, assim, é preciso que haja mudanças em seu interior. A ponta externa do iceberg, ou parte visível é a mais fácil de ser mudada, pois nesta porção se encontram os estilos e comportamentos dos indivíduos, quando este nível é atingido, começa-se o processo de mudança nas crenças mais profundas da cultura, isso de certa forma afeta o próximo nível.
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