Cultura do medo

Cultura do Medo

O medo está presente em todos os setores da sociedade, desde política ao simples ato de sair na rua, à autora Débora Rodrigues tenta nos mostrar em seu livro “Cultura do Medo: Reflexões sobre violência criminal, controle social e cidadania no Brasil” o porquê desse medo está inserido na sociedade, as causas que levam a ele, mostrando através de uma grande pesquisa citando pensadores, pesquisadores, além de falar como o período da ditadura contribui para isso, a cidade de São Paulo um grande reflexo da violência no Brasil, a leis penais Brasileiras, a cultura e os costumes do Brasileiro, tudo isso refletido no nosso dia a dia que contribui para esse “medo”. Débora começa em seu livro mostrando o estudo do medo no contexto sociólogo, começando com Emile Durkheim, que foi pioneiro na análise do crime como um fato social, que defendia que o crime seria um fenômeno social e cultural, Marx já dizia que a lei que define o criminoso é mero preconceito burguês, o que importa que as idéias desses pensadores contribuíram para o estudo do crime e do medo na sociedade contemporânea. Há vários fatos que leva a idéia do “medo”, estar na sociedade, desde a mídia, o governo, a violência, a exclusão social, que no final todos levam ao mesmo resultado, o medo é visto como muitos uma forma de manter o controle e a ordem social, facilmente observado no E.U.A, no que se trata da política deles de combate ao “terrorismo”. Durante a época da ditadura no Brasil, “medo” seria a primeira coisa que viria na mente se analisarmos a opinião das pessoas sobre a maneira que era dirigida o país, totalitarismo e a falta de liberdade faz até o mais valente dos homens sentir o “medo”, pois se sente desprotegido, sabendo que podem fazer o que quiserem ignorando todo conceito de direitos humanos, a falta de liberdade de expressão faz você um homem caçado pelo governo, então “medo” era a maneira do governo de tomar o controle