Crítica cidadão kane
Roger Lima
Matheus Barbosa
Jefferson Bredow
Mateus ferrandin
Cidadão Kane e as Teorias da Comunicação
Cidadão Kane (Citizen Kane, EUA), lançado em 1941, é um dos filmes mais aclamados por críticos do cinema e estudiosos da comunicação. O filme começa com a cena do último momento de vida do magnata da imprensa norte-americana Charles Foster Kane, em que é dita sua última palavra - “Rosebud”, e a partir disso um jornalista recebe a missão de desvendar o significado dessa palavra, e passa a conversar com pessoas que conviveram com Kane, mostrando aspectos de sua personalidade dos mais diversos pontos de vista. O filme pode ser relacionado com a Teoria da Comunicação Representativa que, de forma resumida, diz que um emissor envia uma mensagem por meio de um canal para um receptor. Nessa teoria prevalece a preposição com, pois é “com” a técnica que o homem desempenha as tarefas de seu interesse, permanecendo o responsável pelas atividades cujo meio pensou. No filme isso se reflete da seguinte forma: Kane, influente nos jornais, utiliza os meios midiáticos para injetar qualquer informação de seu interesse na cabeça do público. Isso fica bem claro em uma cena em que a sua primeira esposa fala: “Realmente, Charles, as pessoas vão pensar…”; e ele completa a frase de maneira objetiva e confiante “... o que eu disser pra elas pensarem”. O posicionamento de Kane quando assume o jornal Inquirer é controverso levando em consideração a linha de trabalho que o jornal mantinha anteriormente (estrita aos fatos, sem sensacionalismo); a comparação com o Chronicle, principal concorrente, é inevitável e Kane decide por incorporar a sensibilidade dramática que algumas notícias apresentavam. Assim, a popularidade e a circulação do jornal aumentam e seu nível de influência como líder também. Tornou-se uma representação da realidade, se voltando para a Sociedade do Espetáculo. Ainda que apelativo, os aspectos