Crítica ao pt - lula
Corrupção, espionagem, bandalheira. Esses são alguns termos que boa parte dos brasileiros costuma associar à política. Ainda que os escândalos cubram páginas de jornais e revistas, poucos são os cidadãos que procuram fiscalizar o que o candidato e o partido escolhidos nas eleições fizeram ou estão fazendo em seu mandato. A política brasileira, (no governo Lula) nos últimos oito anos, teve uma trajetória de buscar maior presença nos estados carentes do Brasil e nos foros internacionais. O problema é como isso vem sendo feito. O Brasil é condescendente com Chávez, com Evo Morales e com Ahmadinejad. A diplomacia tem de refletir os interesses do estado, não de um governante/partido. Com o governo Lula, a excessiva identificação com Chávez fez com que faltasse equilíbrio na postura brasileira em relação à Venezuela. Isso ficou muito claro em julho passado, quando Chávez rompeu com o país vizinho porque o então presidente colombiano Álvaro Uribe denunciou que a Venezuela dá guarida às Farc. Mas o Brasil fez pouco caso. Como se não bastasse, a Venezuela é contra a democracia e o livre-comércio. Como ela pode ser parte do MERCOSUL? O governo, ultimamente, manteve relações com o Irã de Ahmadinejad, líder de um regime teocrático, violento e isolado internacionalmente. Apesar disso, Lula diz ter uma relação de carinho com o iraniano. Fato que não influencia nas opiniões do senso comum, como ao não enriquecimento de urânio. Segundo o presidente iraniano, isso continuará com ou sem a influência do presidente brasileiro. “Lula tem procurado apresentar o Brasil como líder dos países pobres. É preciso abandonar essa visão. A diplomacia de Lula assemelha-se à do início da ditadura militar, porque ambas se deixaram guiar por preconceitos ideológicos”, afirma Roberto Abdenur, de 68 anos, 44 deles na carreira diplomática e três como embaixador em Washington no primeiro mandato do presidente