Hegemonia A S Avessas
nessas eleições, o candidato Geraldo Alckmin teve 40% dos
votos no primeiro turno, contudo perdeu cerca de 2 milhões na última votação. As explicações oferecidas pelo autor são: esse candidato não era conhecido além de São
Paulo, cidade a qual tinha maior influência; não passava mensagem alguma e não foi bem sucedido nas propagandas eleitorais na televisão, e houve a criação de cenário em que os ricos haviam votado no candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, e os pobres no do PT,
Lula, como a maioria da população brasileira é de classe baixa, o PT teria tido a maioria dos votos.
Uma das características de tal eleição foram as alianças partidárias contraditórias, além de ter existido políticos apoiando candidatos contrários aos que seus partidos apoiavam. Esse fato só deixa mais claro o quão irrelevante são as políticas partidárias, sobretudo na periferia, e como, no Brasil, a personalidade, ou seja, o próprio candidato, é mais importantes do que o partido ao qual esse é filiado, fator que se altera por um certo período com a inserção do PT na política. Outro ponto levantado por Francisco é a mudança no cenário político brasileiro, como exemplo temos a maioria da Câmara pertencendo ao PMDB, partido que não lançou candidato algum à presidência como era de costume, além disso, o PT manteve seu segundo lugar no número de assentos na
Câmara Federal, mas teve uma grande diminuição de deputados. Provando que a reeleição de Lula foi controversa, o autor fala que Lula teve maior sucesso ligando sua imagem ao próprio partido, o PT, o que não ocorreu no primeiro turno das eleições.
No segundo mandato de Lula a