Criticismo
Em sentido geral o criticismo determina uma investigação dos fundamentos do conhecimento de forma axiológica, ou seja, é investigação e estudo dos valores predominantes em uma sociedade. O criticismo pode ser visto como um pensamento que nega a verdade de todo conhecimento, caso este não tenha sido questionado ou submetido a uma critica de seus fundamentos. Miguel Reale compara o conhecimento cientifico e filosófico, a fim de esclarecer o conhecimento critico. O conhecimento cientifico ocorre à medida que se investiga respostas para um determinado fundamento. Desta forma a ciência preza pela explicação racional e sentido genérico da generalidade. Em contrapartida conhecimento filosófico se constitui de ideias. Procura compreender a realidade em seu contexto universal. Alcançando explicações generalizadas ao ponto de não ser possível pensá-las mais geral e amplamente. Por outro lado é importante observar que o conhecimento filosófico compõe-se de uma característica importante, que é seu caráter critico-axiológico e sem ele o conhecimento genérico não pode ser superado pelo universal. Pois o que impede o homem de uma atitude critica é o desejo de saber que nasce de acordo com seus valores. A crítica filosófica busca uma análise dos pressupostos de algo em seu caráter valorativo. Busca o saber critico e se relaciona com a capacidade de julgar, avaliar e examinar um pressuposto (um valor, um comportamento, um fundamento cientifico e etc.). Para Reale valorar e avaliar são, portanto, palavras do sentindo distinto, embora complementares. A filosofia implica valoração. Não é possível fazer critica filosófica sem subordinar o criticado a um ângulo estimado dotado de objetividade.
Immanuel Kant Immanuel Kant (1724-1804) nasceu em uma família simples de artesãos, em uma cidade portuária no mar Báltico, quando a Alemanha ainda não existia como país, em território pertencente à Prússia. Estudou no colégio local,