crise no ensino de ciências
O texto trata dos principais problemas enfrentados na Bélgica sobre o ensino de ciências. Cita sobre os principais responsáveis por esta crise, que são os alunos, os professores de ciências, os dirigentes da economia, os pais e os cidadãos. O autor aponta que os jovens nos últimos anos têm rejeitado as faculdades de ciências de dado mais importância para as áreas humanas. E afirma que, “os alunos teriam a impressão de que se quer obrigá-los a ver o mundo com os olhos de cientistas”. Enquanto o que teria sentido para eles seria um ensino de Ciências que ajudasse a compreender o mundo deles’’. (Fourez, 2003). Porém após uma boa campanha publicitária e o argumento de emprego fez com que muitos estudantes se lançassem em carreiras científicas. Os professores de ciências também são atingidos, pois eles têm de se virar diante dessa crise da escolar. Os dirigentes do mundo econômico e industrial lamentam o numero de jovens que entram na carreira cientifica com pouca base cientifica e afirmam que o mundo industrial corre o risco de não mais produzir riquezas em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades crescentes.
Muitos pais de alunos, preocupados com o emprego futuro de seus filhos, concordam fortemente com o ponto de vista do mundo econômico, embora uma análise mais apurada, em função dos meios sociais, fosse oportuna. (Fourez, 2003, p. 112).
O texto aponta algumas controvérsias ligadas à crise do ensino de ciências, que justificam a estrutura dos discursos das práticas do ensino. Dentre elas estão: a quantidade de materiais versus qualidade de formação, que aparece quando os professores discutem programas a estabelecer ou a ensinar; alfabetização científica e técnica, versus as proezas científicas, que estabelece as finalidades do ensino de ciência.
A primeira visa, sobretudo à formação, à inserção e à capacidade criativa do cidadão na sociedade. A seu respeito fala-se seguidamente de alfabetização