Rev.Industrial
O algodão foi a base do aparecimento de regiões industrializadas, como Manchester e Lancashire, que vieram a expressar uma nova forma de sociedade: o capitalismo industrial, baseado numa nova forma de produção - a fábrica, operadas por massas proletárias e com máquinas imponentes - e um produto típico do comércio internacional e colonial, estabelecendo assim a sua supremacia não devido à superioridade competitiva, mas ao vínculo com o mundo subdesenvolvido.
Entre 1825 e 1840 não ocorreram novas inovações técnicas, sendo que esta era uma actividade bastante simples e que não exigia grandes níveis de energia. Assim sendo, o impulso para a Revolução Industrial e, para os grandes resultados alcançados, encontravam-se portanto na agilidade com que os homens utilizavam a ciência e tecnologia disponíveis, sendo um exemplo disso a concepção das fábricas funcionais, em detrimento da beleza. Segundo Stalin, o problema do desenvolvimento socioeconômico dos países subdesenvolvidos estava na falta de pessoal qualificado e, a sua solução passava por descobrir meiso de multiplicá-los e usá-las no resto da população não dotada de qualificação.
Ora a Grã-Bretanha podia passar sem um sistema de educação públicas até meados de 1870 e, um exemplo de tal é o Sir Robert Peel e seu pai, camponês que vivia da agricultura e da produção doméstica de tecidos, mas que decide hipotecar seus terrenos e fundar uma estamparia de algodão. O negócio expandiu e estabeleceram a firma noutras cidades e ramos de actividade, tendo deixado cerca de 1,5 milhão de libras aquando da sua morte em 1830. A verdade é que nesta época, qualquer coisa tinha mercado, o que origina rapidamente um novo sistema industrial baseado numa nova tecnologia: estabelecimentos mecanizados operados por uma massa de trabalhadores domésticos dependentes, capital acumulado, entre outros. Não obstante, apesar desta 2.ª fase de transformação caracterizar-se ainda por um relativo primitivismo,