Finas
Ricardo T. Mello
Raimundo C. Medeiros
Ronaldo Paranhos
Histórico Recente da Soldagem Subaquática Molhada
João C. Payão Filho
Ricardo T. Mello
Raimundo C. Medeiros
Ronaldo Paranhos
Introdução
Grande parte da pesquisa e do desenvolvimento em soldagem subaquática realizados até hoje tem sido direcionada para a atividade de extração de petróleo no mar. Portanto, parte do potencial de utilização da soldagem subaquática está concentrada no reparo de elementos estruturais de plataformas marítimas e de tubulações.
A execução de reparos de soldagem subaquática molhada em estruturas de plataformas de petróleo que operam em profundidade elevada é ainda bastante restrita, visto que esses materiais possuem alta resistência mecânica (σe > 350MPa) e, conseqüentemente, elevado carbono equivalente, o que contribui significativamente para a ocorrência de fissuração pelo hidrogênio. O reparo dessas estruturas tem sido limitado a aços com carbono equivalente de até 0,40% [1]. Por outro lado, a necessidade do aumento do campo de aplicação da técnica de reparo em aços estruturais por soldagem subaquática molhada e a redução dos custos operacionais tem fomentado a pesquisa e o desenvolvimento de consumíveis, bem como de procedimentos de soldagem, que minimizem a susceptibilidade ao trincamento pelo hidrogênio desses aços.
Pesquisadores [2-4] realizaram experimentos em laboratório envolvendo eletrodos comercialmente disponíveis, dos mais variados tipos, desde os feitos com alma de aço ferrítico (com revestimento rutílico, celulósico, básico, ácido e oxidante) ou de aço inoxidável austenítico, até aqueles à base de ligas de níquel. Foi verificado que o metal de solda obtido com eletrodo rutílico apresenta maior tenacidade e http://www.infosolda.com.br/artigos/metsol12.pdf resistência à tração. Já o metal de solda obtido com eletrodo oxidante apresentava baixa resistência à tração e tenacidade, devido ao baixo teor de Mn, C, e Si,