crise dp socialismo
A União Soviética, desde sua criação em 1922, possuía uma economia guiada por planos, ou seja, economia planificada, cujo Estado planejava e exterminava o que e como produzir. O investimento em infraestrutura e em indústrias de base (máquinas e equipamentos) permitiu um grande crescimento econômico à URSS. Entretanto, a partir da década de 1970, a economia soviética começou a entrar em estagnação, não conseguindo acompanhar as inovações técnico-científicas do período.
No modelo soviético, o Estado era o agente centralizador da economia, o que permitia o acesso de toda população à produção acessível. Por outro lado, a estrutura de poder centralizado ocasionou controle excessivo, corrupção e falta de motivação, o que encareceu o custo da produção.
Além disso, a burocracia, a estrutura do partido político único com privilégios para os altos dirigentes e a falta de liberdade dos cidadãos contribuíam para dificultar o desenvolvimento. Por isso, ao assumir o poder, em 1985, Mikhail Gorbatchev (1931- ) propôs reformas que obtiveram apoio de quadros econômicos, mas encontrou resistência no comando do partido/Estado.
Durante seu governo (1985-1991), Gorbatchev procurou transformar o socialismo soviético por meio de reformas de reestruturação econômica, como a Perestroika (Reestruturação), e de abertura política, como a Glasnost (Transparência).
O programa da Glasnost destinava-se a reintrodução de um Estado constitucional e democrático, com base nas leis, nas liberdades civis. Para isto, deveria haver a separação entre o Partido Comunista Soviético (PCUS) e o Estado, o que implicava no fim do unipartidarismo, devolvendo o poder aos sovietes.
O novo sistema econômico da Perestroika legalizava pequenas empresas privadas (cooperativas), retirava os subsídios das empresas estatais e favorecia a entrada de empresas estrangeiras, abrindo o mercado soviético para a economia capitalista.
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Você pode supor quais foram às conseqüências das reformas para