Crise colonial
Raízes do processo emancipatório A partir de meados do século XVIII, o chamado sistema colonial começou a ser afetado por uma série de transformações. Elites coloniais X metrópole O sistema colonial promoveu a exploração das riquezas das colônias em benefício dos governos e comerciantes metropolitanos. Depois do primeiro século de colonização, porém, esse “padrão” começou a ser contestado por vários colonos. As raízes desses conflitos encontravam-se nas contradições internas do próprio sistema colonial: Para continuar explorando as riquezas da colônia, o governo metropolitano precisava incentivar certo desenvolvimento da economia colonial. Porém os colonos os colonos acabavam adquirindo maior poder socioeconômico para lutar por seus interesses contra a exploração efetuada pela metrópole. Muitas dessas revoltas foram promovidas pelas elites coloniais de cada região, que lutavam para defender seus interesses, contribuindo para colocar e crise o colonialismo mercantilista.
Capitalismo industrial e mercantilismo Além das condições específicas que motivaram as diversas revoltas coloniais, historiadores destacam outro fator que contribuiu para essa crise: choque entre as características do colonialismo mercantilista e as práticas econômicas do capitalismo industrial. Para os representantes do capitalismo industrial não eram interessantes a dominação política da metrópole sobre a colônia, a produção depende, de variada formas de trabalho.
Necessidade de mercados livres Dentro da lógica do capitalismo, para que os donos de indústrias pudessem ampliar a venda de seus produtos para regiões distantes, era necessária a existência de mercado livre. No entanto, sabemos que os países como Espanha e Portugal impunham às suas colônias na América o monopólio comercial.
Crítica ao trabalho escravo As mudanças provocadas pelo industrialismo moderno, aliadas as pensamento liberal do iluminismo, também levaram a crítica à escravidão. O