Crise do sistema colonial

Segundo Fernando Novais é partindo da natureza e dos mecanisnos dessa crise que entrendemos o período que vai do Renascimento até a Revolução Francesa, ou seja, o Mercantilismo. Houve um conjunto de relaçoes entre as metrópoles e suas respectivas colônias desenvolvendo o absolutismo, política que gerencia o mercantilismo.

A crise do antigo sistema pode ser observada a partir da crise do absolutismo que se deu com a Independência da América (o que era um sonho passou a ser uma possibilidade), a partir da Revolução Industrial e dos fatores internos do próprio sistema. É o sistema colonial do mercantilismo que dá sentido a colonização européia entre os descobrimentos marítimos e a Revolução Industrial, tendo assim dois elementos comuns. A legislação ultramarina da Europa e a teoria mercantilista. Foi com as grandes navegações que as terras foram povoadas impedindo a invasão de outros países.

Temos outro fator importante onde as colônias deveriam constituir-se em função do desenvolvimento econômico da metrópole.
A questão do metalismo foi muito importante, foi a base da politica econômica que se encaminhou para a balança comercial favorável. Precisava-se então criar uma sustentabilidade interna para não surgir à concorrência, por isso deviam-se criar impostos e tarifas extras para manter a balança comercial favorável.

Foi a partir do monopólio que o Brasil começou a fornecer matéria prima e podemos dizer que se houve melhora política e econômica deve-se a colônia. Daí surge a politica protecionista onde as colonias devem progredir a todo custo e a exploração mais o lucro era voltada a metrópole.

O sistema colonial cresceu e foi a partir do seu desenvolvimento que se deu a sua propria crise e através dessa crise que a burguesia tomou poder político e econômico atingindo assim o antigo sistema colonial é daí que surgiu a formação dos estados nacionais.

Devido à expansão ultramarina o comércio cresce desencadeando crises sociais e econômicas, unificação