Crise Colonial
Raízes do processo emancipatório
- Elites coloniais x metrópole
Depois do primeiro século de colonização, porém, esse “ padrão” começou a ser contestado por vários colonos, que entraram em conflito com as autoridades coloniais que impunham as determinações das metrópoles. As raízes desse conflitos encontravam-se nas contradições internas do próprio sistema colonial.
Para continuar explorando as riquezas da colonia, o governo metropolitano precisava incentivar certo desenvolvimento da economia colonial.
Ao fazer isso, porém os colonos acabavam adquirindo maior poder socioeconômico para lutar por seus interesses contra a exploração efetuada pela metrópole
- Capitalismo industrial e mercantilismo Alem das contradições específicas que motivaram diversas revoltas coloniais, historiadores como Fernando Novais e Carlos
Guilherme Mota destacam outro fator básico que contribuiu para essa crise: o choque entre as características do colonialismo mercantilista e as práticas econômicas do capitalismo industrial do século XIX.
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Necessidade de Mercado Livres
Dentro da lógica do capitalismo, para que os donos de industrias pudessem ampliar a venda de seus produtos para regiões distantes era necessária a existência de mercados livres, isto é, em que não houvesse restrições á entrada de produtos industrializados em qualquer país ou região
Casa de Contratação –
criado em 1503, colônias espanholas , o comércio era exclusividade da
Coroa e controlado por um órgão governamental
Essas restrições eram favoráveis, portanto, aos interesses das industrias européias, que desejavam vender seus produtos diretamente aos mercados consumidores -
Crítica ao trabalho escravo
A crítica à escravidão está ligada as razões humanitários estava em jogo o fato de que o escravo, sem receber salário por seu trabalho, não podia participar de mercado consumidor que os industriais queriam ampliar , o dinheiro no gasto pelos senhores na compra de escravos deixava de ser utilizado nas