Crise Colonial

Universidade de Brasília – UNB
Departamento de História
Disciplina: Cultura Brasileira

1- Identificação da Obra
SCHWARCZ, Lilian Moritz. Cultura. In: Silva, Alberto da Costa e (Coord.). Crise Colonial e Independência: 1808-1830. História do Brasil Nação: 1808-2010, Volume 1. Rio de janeiro: Objetiva, 2011, pp. 205-247.
Lilia Moritz Schwarcz atualmente é doutora de antropologia social da Universidade de São Paulo, e também exerce o cargo titular na Faculdade Filosofia, de letras e Ciências humanas. Schwarcz também colabora com várias pesquisas em sua área da antropologia social.
Crise colonial e independência 1808-1830
Cultura
O ponto de partida para argumentação do relatório de pesquisa será, a parte cinco da obra Crise Colonial e Independência 1808-1830, intitulado de Cultura. Este capítulo está dividido em oito partes para a explicação das origens culturais que aconteceram no primeiro reinado, principalmente com a chegada da família Real em 1808.
A primeira parte desenvolvida pela antropóloga Schwarcz em seu artigo, é defender que antes da chegada da Família Real, os habitantes da nova capital da colônia preparam certo disfarce para a recepção de chegada de Vossa majestade, em padrões que lembrassem a Lisboa européia. Mas nas palavras da antropóloga foi um verdadeiro fracasso, e para justificar sua argumentação, utiliza-se de fontes de relatos de viajantes como John Luccok, afirmando que havia falta de cultura nos colonos, e que possuíam um cotidiano precário de higiene. É desta forma que devemos compreender que a colônia se transformou em uma metrópole invertida, mas dentro de um panorama que faltava cultura, espaço e higiene, e que depois de 1808 as novas mudanças culturais aconteceriam.
A Doutora também tratará de um detalhamento das novas habitações da Família Real, e a organização do corporativismo político para forma um Estado que lembrasse o de Lisboa. A Família Real conseguiu suas habitações na nova metrópole, em favor da política das