Crise Cafeeira
Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes.
A crise do café começa, devido ao contínuo, descontrolado e excessivo aumento da safra de café que chegava a espantosos 21 milhões de sacas para um consumo mundial de 22 milhões.
A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.
A falta de programação e controle era total e suicida, pois o consumo mundial era de 22 milhões de sacas e o Brasil sozinho produzia essa quantidade sem mercado comprador determinado.
A crise nos EUA começou a 19/10/29 com a dificuldade de se levantar meros Us$ 100.000 em fundos do Governo Americano. Onde pessoas ingênuas perderam tudo o que possuíam já que, em poucas horas, muitas ações trocaram de dono provocando uma das quedas mais drásticas da história e a miséria de milhares de famílias nos EUA.
Em outubro de 1929 o Governo Federal brasileiro pretendia emprestar Us$ 50 milhões para permitir que o instituto do café ajudasse os fazendeiros, só que o Governo Americano recusou o empréstimo, pois não havia mais dinheiro nos EUA para empréstimo externo.
A queda das exportações diminui as importações e