A crise da economia cafeeira
Autor: Celso Furtado
O texto relata um dos períodos mais importante da nossa história tendo como base a atividade agrícola de grande ascensão das ultimas décadas do século XIX – o café.
A expansão da oferta de mão – de – obra e muitos países que tinha como principal produto de exportação o café, anunciava que esse produto tão cobiçado ia baixar de preço em longo prazo.
Assim, esse artigo de exportação e de grandes vantagens competitivas foi perdendo o seu valor de mercado; devido a vários fatores, nesse referido texto o autor cita grande a oferta de mão de obra, outros países com condições climáticas parecidas entraram na concorrência, taxa cambial e a crise de 1893, nos EUA que declinou o preço do produto consideravelmente.
Socialmente o café mostrou a sua força em uma sociedade urbana que também estava em ascensão que sofreu na tentativa dos empresários na recuperação da taxa de cambio. Com a descentralização da republica esses empresários agrícolas viram que não tinha sentido continuar a depreciar o preço do produto sem contar que o mesmo começou a ficar estocados sem nenhuma saída, nos armazéns dos estados que detinham a cultura do café, ocasionando uma perda permanente de renda para os produtores e para todo o Brasil.
Em fevereiro de 1906 numa tentativa mais sistemática foi instaura do um convenio em Taubaté (SP) com o tema “valorização do produto” para delinear a nova política para o sustentáculo do produto no mercado.
Essa política tinha princípios claros tais como: o governo passaria a intervir no preço da mercadoria e compraria o excedente, essa compra de excedentes ocorreria por meio de financiamento estrangeiro, o empréstimo seria pago em ouro sobre cada saca de café exportada e por fim os governos das regiões cafeeiras deveria desencorajar a expansão das plantações e conseqüentemente a venda do produto do produto.
Contudo, a relutância do governo federal em não