A Crise Econômica Cafeeira
O Brasil já foi o maior exportador de café do mundo. O apogeu do império se deu no segundo reinado, depois de 1850 quando o monarca era chamado de "rei do café"
Em 1860 o Brasil tinhas ótimas relações comerciais com o exterior e o saldo da balança comercial era positivo. Naquela década foram fundadas mais de 60 indústrias 14 bancos 3 caixas econômicas 20 companhias de navegação a vapor 23 seguradoras e 8 estradas de ferro.
O café foi tão importante na transição do império para a república que esta foi chamada de "república do café" quando o produto passou a ser plantado no oeste paulista e nordeste do paraná, em terras muito férteis que tinham a cor roxa,a produção aumentou muito, pois em terrenos quase planos ocorria pouca erosão e a terra se mantinha fértil.
A crise de 1929 culminou com o fim da política de defesa dos preços do café, que vigoravam desde
1906. A crise da bolsa de valores americana no ano de 1929 levou a bancarrota os barões do café.
Mesmo com a crise não houve redução de investimentos, se alegava que seria fator de desemprego em massa, mas se sabe que os barões do café tinham muito poder político e consideravam os empréstimos subsidiados como direito adquirido.
Mesmo com as crises o café ainda se manteve como produto de exportação. Na década de 60 houve mais uma superprodução e o café teve que ser queimado em parte para garantir os preços, da mesma forma que ocorreu em 1885 na primeira superprodução.
Na década de 70 devidos as geadas no norte do Paraná, houve um deslocamento do polo de produção e a troca do cultivo de café por lavouras de soja que ainda temos.
Até os dias de hoje o café se constitui importante produto para a economia