Criminologia Critica

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Em relação as teorias liberais contemporaneas Baratta faz um resumo critico descritivo de todas as teorias situadas entre um período que podemos chamar de pós-positivismo e anterior a Teoria Crítica. Estas teorias são consideradas por ele como teorias sociologicas e esta definição é utilizada para conceituar as diversas teorias que surgiram depois do positivismo italiano. As teorias patologicas da criminalidade tinham função conservadora considerando os criminosos como possuidores de caracteristicas biopsicológicas anormais em relação aos indivíduos respeitadores da lei e por isso justificava a intervenção repressiva ou curativa do Estado, em face de um minoria anormal, em defesa de uma maioria normal.

Tais teorias tiveram a inserção da perspectiva sociológica, se contrapondo às teorias positivistas, esse esforço tinha como objetivo focar o fenômeno do crime a partir de uma definição sociológica do desvio e não mais deixar a definição de criminoso a mercê do Direito Penal.
Embutiu, então, a consciência da autonomia do próprio objeto em face das definições legais, ampliando assim a investigação para a estrutura social como um todo, deslocando o foco da investigação criminológica para as instâncias detentoras do poder de definição e de estigmatização.
Em um primeiro momento fica claro o avanço das teorias liberais frente às concepções patológicas de Lombroso, rompendo assim com o pensamento burguês vigente desde a escola Positivista. Esta tomava do Direito a definição de criminoso, e a Criminologia tinha função auxiliar em uma engrenagem que privilegiava a função conservadora e racionalizante.
As teorias Liberais sustentaram o caráter normal e funcional da pena (Teoria Funcionalista), abordaram a estratificação social (Teoria da subcultura), deslocaram o foco do comportamento para a função punitiva e para o Direito Penal (Teoria Psicanalítica), consideraram a estigmatização do sujeito, a autonomia da definição de criminoso em face da lei e deslocaram a

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