Criminologia crítica
A Criminologia Crítica tem seu marco imediato no movimento estudantil de 1968, face a revolta universitária aos interesses e preconceitos do neocapitalismo. Houve importantes trabalhos acerca da conduta desviada e do controle social realizados por Nagel, Taylor, Walton e Yong, desenvolvendo-se, a partir daí, estudos científicos de cunho político-culturais levando ao extremo as indicações metodológicas dos teóricos da reação social e do conflito, e do paradigma etiológico, dando lugar à rica discussão acerca do processo de criminalização e sobre a legitimação e funcionamento do Sistema Penal.
Embora a Criminologia Crítica traçar nos dias de hoje seus próprios contornos, teve sua fluente nas correntes mais progressistas da criminologia liberal: a teoria organizacional ou de rotulação, a teoria da reação social da qual podemos citar grandes nomes como LOLA ANIYAR DE CASTRO e ALESSANDRO BARATTA.
A partir da Nova Criminologia (1975), consolidou-se três correntes, denominada de a Criminologia Abolicionista; a Criminologia do Minimalismo ou do Direito Penal Mínimo e a Criminologia do Neo-Realismo de Esquerda.
A Criminologia Crítica não se propõe a analisar o crime em si, como resultado decircunstâncias próprias, mas sim, criticar o ordenamento e buscar respostas para um acriminalidade tão crescente, de níveis altíssimos. Realmente o que mais interessa é essaepidemia de criminalidade e não um simples fato considerado em si mesmo. Como ciência empírica vinculada à Sociologia, tem esse caráter multidisciplinar que estuda