Crime passional e sanidade mental
1. Introdução
Ciúmes. Uma palavra bem conhecida por todos aqueles que já se apaixonaram um dia. É algo quase inevitável de sentir. Traição, desconfiança, inveja, receio, medo, são outros campeões quando o assunto é um “motivo” (causa) para um crime passional. No entanto, em crimes assim, o principal não é o amor que se viveu, nem tampouco a intensidade da paixão que se tem pelo outro, mas sim o delito cometido. Tendo ou não para o autor um motivo justo, à cerca da lei, um crime passional é visto como um delito como qualquer outro crime cometido por qualquer pessoa, e implica em determinadas penalidades e no julgamento do autor.
Seguem notícias retiradas do site Terra sobre crimes passionais que chocaram o Brasil:
“Verônica estrangula empresário em motel:
Apesar de Verônica Verone, 18 anos, negar ser amante do empresário Fábio Gabriel Rodrigues, 33 anos, a família da jovem confirmou que os dois saíam juntos. Em maio de 2011, o empresário, pai de dois filhos, foi a um motel em Niterói com Verônica e morreu estrangulado por ela. Depois do crime, a jovem arrastou o corpo da vítima, de 1,90m, escada abaixo até a porta da garagem. Em seguida, Verônica deixou o local dirigindo o carro de Fábio.
A defesa de Verônica afirma que ela sofre de síndrome do pânico e reagiu quando o empresário tentou tirar sua roupa, pois lembrou de uma suposta tentativa de abuso por parte do pai quando era criança. A família de Fábio, porém, diz ter rejeitado Verônica porque ela teria sido o pivô da separação do empresário. O crime, para eles, teria sido uma vingança. Em novembro do mesmo ano, a jovem foi condenada a 15 de prisão pelo crime.”
“Eloá: Cárcere privado e morte no ABC:
Inconformado com o fim do namoro com Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, o motoboy Lindemberg Alves, 22 anos, invadiu o apartamento onde a ex fazia trabalho com três colegas de colégio, em Santo André (SP), e fez os quatro reféns. Sob a mira de uma arma, um a um foi