A Paixão e o Crime Passional
Paixão – (idealização mítica do outro) sentimento doloroso, forte, intenso e dominador que toma rumos desconhecidos e pode ter uma forma benéfica ou prejudicial a quem está dominado por ele, e ao seu alvo.
O apaixonado procura o sofrimento dentro de si, abre suas próprias feridas e as sustenta
Medo do abandono e desespero em sempre querer agradar demais o outro ser, que muitas vezes se vê sufocado e tenta se distanciar, o que gera ainda mais angustia no apaixonado.
A pessoa apaixonada se perde de si mesma, perde sua identidade, suas convicções, tornam-se as convicções do objeto de sua paixão.
Trata se portanto de uma forma de patologia psicológica, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro
O apaixonado não consegue mais enxergar o outro como ele realmente é, mas cria uma imagem mental do alvo deixando somente qualidades e aumentando-as muitas vezes. É como se fosse apaixonado por alguém que so existe na sua imaginação.
A paixão tem uma espécie de prazo de validade, não se pode alimentar um sentimento tão intenso e fantasioso por muito tempo. Geralmente de 6 meses a 2 anos, segundo estudos científicos.
Diante de repetidas frustrações, volta a identidade do ex-apaixonado que consegue enchergar o outro como ele realmente é criando dentro de si um profundo sentimento de repulsa, inversão do que sentia quando apaixonado.
Alimenta o sofrimento pelo maior tempo possível acreditando que vai conseguir melhorar as coisas e, mesmo que não melhore acredita que é melhor viver sofrendo e fazendo o outro sofrer do que ficar sem este ser. É como se fosse uma dependência química. Sabe que faz mal mas sente a necessidade de ingerir mais daquela droga, demonstra uma permanente dependência do outro ser.
Quando influencia nas atitudes dos indivíduos pode causar homicídio passional
Aristoteles – paixão como um elemento intrínseco ao ser humano que não deveria ser extirpado e nem condenado.
O Ciúme
Sentimento doloroso causado