Crime Eleitoral
Sabe-se que a corrupção não é exclusivamente da política, ela aparece em outras funções como no setor público, privado, religiosas, organizações sociais, ela se estabelece nesses setores também porque é uma forma de expressar o caráter da pessoa que conduz o cargo, pois a oportunidade não faz o ladrão ela o revela. A sociedade é composta por seres humanos e esses têm suas vontades intimas e para saciá-las não pensam no coletivo.
O Aurélio traz o significado da palavra corrupção: é um ato ou efeito de corromper, decomposição, putrefação, e no sentido figurativo, devassidão, depravação, perversão, suborno. Sendo assim essa palavra traz em seu significado tudo aquilo que é podre, sendo muito bem empregada para descrever tal ato.
A corrupção é um tema tratado desde muito tempo atrás. Aristóteles dizia “a corrupção no regime democrático é a face deteriorada da participação do povo na construção e exercício do poder”. Assim mostra que desde a antiguidade há corrupção.
Já Maquiavel via na corrupção a perda da liberdade política. Rosseau via a destruição da vontade soberana. Montesquie acreditava que a corrupção de cada governo se inicia quase sempre pelos princípios.
A perda da virtude das pessoas é que causa corrupção, ou seja os homens agem em prol de seus próprios interesses, sendo que essas pessoas entram nesses cargos para agir em beneficio de todos, pois estão lá em nome do povo que os elegem para os representarem.
A corrupção está tão banalizada que não só existe na política e sim em outras funções, onde existe o homem os interesses nunca são coletivos e sempre individuais. E na política se abriga muitas oportunidades para a pratica de tal ato.
Este fato é tão sério que no Código Penal Brasileiro o define como forma passiva e ativa, a passiva é descrita no artigo 317 “solicitar ou receber para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora de função ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida ou