cria tividades
O golpe fracassou devido ao apoio das FAR (forças cubanas estacionadas em Angola), e após um breve período de acalmia em que tudo parecia estar solucionado, deu-se um atentado à vida do Presidente Agostinho Neto, que levou a um período de dois anos, de perseguição sangrenta dos (reais e alegados) seguidores e simpatizantes de Nito Alves, culminando em milhares de mortos.
Índice
1 Antecedentes
2 Preparação
3 O golpe
4 Consequências
5 Desfecho
6 Conclusão
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ver também
Antecedentes
Nito Alves lutava nas fileiras do MPLA desde 1961. Quando em 1974 se dá o 25 de Abril em Portugal, era o líder militar do MPLA, na região dos Dembos, a nordeste de Luanda.
Durante o período do Governo de Transição, transformou-se no líder dos militantes do MPLA nos musseques de Luanda, onde organizou os comités denominados "Poder Popular", que lutaram durante a guerra civil em Luanda, contra a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola)1 .
Angola conquistará a independência um ano e alguns meses depois e, segundo os Fraccionistas, já havia no seio do MPLA, uma desvirtuação dos ideais para os quais muitos militantes haviam lutado. Houve uma grave cisão, no seio do movimento, entre os chamados "moderados" empenhados num crescimento cuidadoso e gradual, congregados à volta de Agostinho Neto e Lopo do Nascimento, e uma facção radical, com Nito Alves à cabeça, que objectava à predominância de mestiços e brancos no governo.
Segundo os radicais "as pessoas brancas e de sangue misto desempenhavam um papel fortemente desproporcionado no funcionamento do