Crescimento do Brasil

CRESCIMENTO DO BRASIL
O Brasil tem suas fontes de crescimento econômico ancoradas no aumento dos investimentos diretos externos (IED) e no consumo privado, na redução na taxa de desemprego, bem como na queda no nível de desigualdade (ainda abaixo do ideal), no crescimento da renda da população e estagnação econômica após a década perdida (anos 80). Contudo, recentemente, a economia Brasileira vem apresentando comportamento divergente aos demais países do BRIC. Conforme o gráfico abaixo, podemos notar através das oscilações do PIB, o fraco desempenho do país frente aos demais participantes do bloco.
PIB dos países BRIC entre o período 2001-2013

Esse baixo crescimento econômico, comparado aos demais países do BRIC, está associado à atuação restritiva da Politica Monetária adotada pelo Banco Central, que mesmo levando-se em conta as reduções dos juros iniciada em 2010, apresenta manutenção da taxa básica de juros a níveis elevados. Também devemos citar o aumento da taxa de inflação após a crise do subprime, que diminuiu a força de crescimento do país. Ademais, o Brasil, possui uma estrutura da Política Econômica de longo prazo deficiente, principalmente no que se refere a investimento publico/privado, inovação tecnológica, tributação e custos operacionais e logísticos de nossa infraestrutura econômica.
Se observarmos no gráfico, durante o agravamento da crise em 2009, China e Índia, mesmo sendo afetadas, continuaram a apresentar taxas de crescimento. Já, Brasil e Rússia, não resistiram à desaceleração econômica e exibiram retração em seu produto. Fato este, que pode ser justificado pela manutenção dos investimentos em capital fixo nos países asiáticos, possibilitando a continuidade dos investimentos e ampliação da capacidade produtiva. Portanto, em uma breve análise comparativa, o Brasil possuiria um baixo crescimento comparativo por manter uma estrutura política econômica pouco eficiente diante das dinâmicas mais competitivas internacionais: com baixa