Cotas raciais

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Cotas raciais nas Universidades Brasileiras

Exemplos de casos atuais que são aceitos hoje, mas há poucos anos atrás não o seriam não faltam na esfera de nosso cotidiano. Casos como cotas raciais, por exemplo, ainda são discutidas e separam opiniões. Há menos de 40 anos atrás um negro no Brasil era oficialmente proibido de entrar em uma piscina. Hoje a sociedade engatinha, na intenção de reconhecer erros do passado e colaborar, ainda que tardiamente com aqueles que prejudicados, ainda estão vivos. É fato que o preconceito vem da cultura irracional que nos foi imposta. Se formos um pouco mais longe, segundo as teorias da eugenia, tão incentivada por Hitler, a raça branca era considerada superior e tinha incentivos aqueles que tentassem provar, por meio de pesquisas, mesmo que absurdas, que os negros ou outras raças consideradas inferiores não eram benéficas para a evolução biológica da espécie. Sabe-se que a cor da pele e o encaracolado dos cabelos é sim uma evolução. Territorialmente falando, um negro sobreviveria mais tempo num deserto sem proteção contra os raios solares do que um branco, visto que seu formato de cabelo e sua cor de pele facilitariam o filtrar desses raios. Contemporaneamente o que se discute em relação à raça é um programa do governo que institui percentual de cotas para negros e outras minorias étnicas e sociais. Um erro é o país, capitalista dependente e colonizado, não investir em educação de qualidade para o povo. O acerto seria começar a fazê-lo, em detrimento de seguir cartilhas de banco mundial, FMI, etc. Mas como começar a investir em educação de qualidade se há, aqueles indivíduos, próximos da formação escolar, que não vão mais ter acesso a esta educação? Cotas neles. É ruim, mas é bom. As cotas são, ou deveriam ser, uma solução a curto/médio prazo, para atender aqueles que estão prestes a se formar e não passarão em vestibular para as universidades federais, tendo em vista que as particulares têm preços

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