Problemas ocasionados pelo cigarro
Eve sempre achou desagradável inalar a fumaça dos outros. Mas, quando se tornou mãe, seu interesse pelo assunto aumentou. “É o tipo de problema sobre o qual se fala muito, mas com o qual as pessoas ainda convivem sem se dar contra da gravidade das consequências.”
Ao se aprofundar sobre a questão, Eve ficou chocada. “É impressionante constatar que esse verdadeiro atentado à saúde, responsável por desenvolver todo tipo de doenças, por afetar diferentes funções do nosso corpo, dos pulmões até o coração, passando pelos dentes, esteja em toda parte – nos lugares onde trabalhamos e comemos.”
Inspirada pelas pesquisas que mostravam os efeitos do fumo passivo sobre a capacidade de as crianças aprenderem, ela decidiu formar um grupo para trabalhar contra a exposição das pessoas á fumaça alheia. Ativistas de várias partes da Flórida somaram-se aos esforços. Eles decidiram colher assinaturas para conseguir incluir nas cédulas da próxima eleição uma consulta sobre a proibição do fumo o nos restaurantes e locais de trabalho.
Um dos folhetos, “Fumo Passivo, Pense Nisso”, enfatizava a relação entre o cérebro e a inalação da fumaça dos cigarros de outras pessoas.
Quando a consulta foi finalmente submetida à votação, a proibição ganhou por uma grande margem. “Já é hora de nos protegermos, de proteger nossas famílias e nos proteger uns aos outros”, afirma Eva.
O Hospital Infantil de Cincinnatti descobriu que oitenta e cinco por cento das crianças sofrem algum tipo de exposição à fumaça dos cigarros. Concluiu que essas crianças tinham um desempenho pior em testes ligados a leitura, lógica e matemática do que aquelas que não tinham sido expostas à