Análise orgânica
OBJETIVOS Estudar a reatividade relativa de diversos grupos funcionais. Realizar algumas interconversões funcionais por meio de testes de grupos funcionais e preparação de derivados. Usar a análise orgânica qualitativa clássica na identificação de amostras desconhecidas. LEITURA RECOMENDADA Análise sistemática clássica; reatividade de grupos funcionais; reações orgânicas clássicas e seus mecanismos. Análise Sistemática Clássica de Substâncias Orgânicas A metodologia clássica usada na identificação de amostras orgânicas foi desenvolvida muito depois da sistemática analítica inorgânica. O primeiro e bem sucedido programa de análise orgãnica qualitativa foi apresentado pelo professor Oliver Kamm, em seu livro texto de 1922. Embora a química orgânica prática tenha sofrido uma grande revolução nas últimas décadas com o desenvolvimento de métodos instrumentais de separação e análise (particularmente cromatografia e técnicas espectroscópicas), o interesse na análise qualitativa clássica permanece, pois constitui método eficaz para o ensino da disciplina. Na análise orgânica qualitativa clássica recomenda-se a execução seqüencial dos seguintes procedimentos experimentais: I. Exame Preliminar O exame preliminar pode fornecer muitas informações se levado a cabo inteligentemente. Por exemplo: Cor - A cor da amostra é muito informativa. Substâncias orgânicas com grupos funcionais conjugados são coloridas, a intensidade da cor dependendo da extensão da conjugação. Por exemplo, nitro- e nitroso-compostos aromáticos e α-dicetonas são amarelos, quinonas e azo-compostos são de cor amarela, laranja ou vermelha; cetonas e alcenos extensamente conjugados possuem cores que vão do amarelo ao púrpura. Substâncias saturadas ou com baixo grau de insaturação são brancas ou pouco coloridas. A cor marrom é geralmente causada por pequenas impurezas; por exemplo,