Cotas para negros em organizações privadas:
Apesar de constituir quase metade da população brasileira , ser a segunda maior nação afrodescendente do mundo (atrás apenas da Nigéria), os afro-brasileiros são praticamente nulos nas empresas, em particular nos grandes e mais bem remunerados cargos. Algumas empresas no Brasil estão desenvolvendo iniciativas em favor da diversidade que visam à inclusão de negros no mercado de trabalho. Durante a globalização, o multiculturalismo, e o movimento pela responsabilidade social empresarial nos anos 90, houve uma mudança no ponto de vista a respeito da inclusão de negros nas organizações privadas, surgiram ações afirmativas em forma de cotas raciais em algumas universidades e ministérios. As empresas tiveram que tomar uma providencia referente a esse assunto devido à cobrança da sociedade ou pela pratica de diversidade em matrizes localizadas em países estrangeiros. A escritora Ana Clara Bellan, diz de uma forma sutil que as empresas em sua maioria não se importam tanto com esse problema discriminação racial, se adéquam à essa inclusão, muito mais por um jogo de interesses tanto econômico quanto social.
As empresas oferecem uma variedade de razões para a adoção de políticas e práticas da promoção de diversidade. As justificativas podem ser divididas em duas categorias: ética e vantagem competitiva. Ou seja, há uma possibilidade de se pensar na promoção de diversidade a serviço de interesses econômicos e sociais (Bellan, 2002:17).
Analisando o contexto voltado à ética, entende-se que é extremamente importante se adequar e garantir sua permanência no mercado competitivo, sendo bem vista perante a sociedade como um todo, assim mantendo alta sua lucrabilidade e tendo uma vantagem competitiva diante de seus concorrentes. Empresas de grande e pequeno porte têm poder de conscientização perante a sociedade, assim afirma a Escritora Sueli Carneiro:
Essas duas