corrupção e seus reflexos na sociedade brasileira

Deputados, senadores e políticos afins envolvidos em escândalos como o marcante caso do “Mensalão” revelam a gravidade da situação em que o país se encontra. Dinheiro que deveria ser investido em educação e saúde acaba sendo destinado para fins que não atendem a população, tampouco a beneficia. No entanto, a partir dessa concepção, é comprovado um descaso? Totalmente. O eleitor, mesmo tendo consciência da gravidade do problema, “deposita” a sua importante e indispensável “opinião” na conhecida “urna eletrônica”, e favorece, nitidamente, a candidatura de um político que terá como intuito “prolongar” a corrupção no Congresso.

Todavia, as manifestações ocorridas em junho de 2013 promoveram uma reação contra à corrupção. O protesto, realizado principalmente por um público jovem, teve como objetivo a diminuição da passagem e reivindicou não apenas melhoria ao transporte público, mas também para a saúde e educação. Os vandalismos ocorridos ao decorrer dos protestos mostraram, notoriamente, uma falta de consciência por parte de alguns cidadãos que representou uma parcela da sociedade alienável. Edificar uma sociedade alienável é o objetivo primordial de políticos que anseiam por votos. A alienação enaltece a força de políticos desonestos para a fixação da corrupção.

Na literatura, o tema “corrupção” teve espaço ocupado na obra barroca de Padre Antônio Vieira. O sermão do “Bom Ladrão”, de forma irônica e sutil, apresentava uma crítica contra à corrupção. Se direcionar a obra em questão para o palco do Congresso Nacional, atualmente, tal crítica poderia contribuir para a diminuição da “roubalheira”? Definitivamente, a sociedade precisa rever suas atitudes para não cair em contradição.

Nota-se, portanto, que a corrupção no Congresso Nacional ainda é reflexo da sociedade brasileira. Com o lema: “O gigante acordou”, as manifestações traduziram uma resposta aos “poderosos” de insatisfação com assuntos condizentes á política. A população, nas próximas eleições, precisa