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É hora do RFID

O USO DE RFID (RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION) ainda enfrenta desafios, tanto tecnológicos quanto de custos, mas para o CTO (Chief Technology Officer) do Programa de RFID da HP, Salil Pradhan, os CIOs erram grosseiramente ao virar as costas para a tecnologia, por achar que ela não funciona com perfeição. Para o indiano Pradhan, não é preciso esperar pelo dia D do RFID. Acompanhe sua entrevista a Info CORPORATE.
Info CORPORATE> Quais os mitos e as verdades sobre a tecnologia RFID?
Salil Pradhan> É verdade que o RFID é complexo, sua implementação não ocorrerá do dia para a noite e que, em casos de baixo volume, seu custo ainda é alto. Como se trata de uma tecnologia que afetará o cotidiano e trará facilidades na manufatura, na logística e na distribuição, as pessoas tendem a olhar com receio. O maior mito é achar que o RFID só estará pronto quando os desafios forem vencidos. Hoje, já dá para tirar proveito dessa tecnologia, como a HP faz.
IC> Quando a HP se tornou usuária do RFID?
Pradhan> Começamos a implementar RFID há quatro anos, porque a cadeia de suprimentos é complexa e precisávamos ter mais visibilidade. Hoje, 28 sites de produção e distribuição de impressoras da HP no mundo trabalham com RFID. No ano passado, foram fabricadas mundialmente 1 milhão de impressoras com RFID.
IC> Quais os grandes desafios do RFID hoje?
Pradhan> Embora haja questões tecnológicas e financeiras ainda não resolvidas, o primeiro desafio é lidar com a alta expectativa dos usuários que querem uma tecnologia perfeita.
IC> Como tirar melhor proveito então?
Pradhan> O primeiro passo é entender o que é possível e analisar onde e como implementar a tecnologia. Com ela, o processo de recebimento de carga pode ser automatizado, eliminando o trabalho manual. Usar RFID dentro do centro de distribuição já não é mais problema. O desafio é fazer a tag chegar até o consumidor. Mas não é por causa disso que os CIOs devem deixar de usá-la. Imagine sua cadeia sem e com