Correntes Ambientalistas
Ecologia profunda: Conceito proposto pelo filósofo e ecologista norueguês Arne Næss em 1973, a Ecologia Profunda é um conceito filosófico que vê a humanidade como mais um fio na teia da vida. Cada elemento da natureza, inclusive a humanidade, deve ser preservado e respeitado para garantir o equilíbrio do sistema da biosfera. Enquanto a ecologia seria um estudo das interações entre os seres vivos e destes com o ambiente, a Ecologia Profunda é uma forma de pensar e agir, dentro da ecologia ou de qualquer outra atividade. O conceito foi proposto como uma resposta ao paradigma dominante e à visão dominante sobre o uso dos recursos naturais.
Ecologia social é um conceito criado pelo geógrafo anarquista Elisée Reclus em fins do século XIX e reapropriado pelo filósofo Murray Bookchin nos anos de 1960. Sustenta a ideia que os problemas ecológicos atuais estão arraigados e profundamente assentados em problemas sociais, particularmente no domínio dos sistemas políticos e sociais hierarquizados. Estes resultaram de uma aceitação não-crítica de uma filosofia hipercompetitiva do crescer ou morrer. Sugere também que não é possível fazer frente a tais problemas através de ações individuais como o consumismo ético, mas precisa estar relacionado a formas de pensamento éticos mais profundas e atividades coletivas fundamentadas em ideais democráticos radicais (libertários). A complexidade das relações entre pessoas e a natureza é enfatizada, junto com a importância de se estabelecer estruturas sociais que possam levar em conta tais relações.
Preservacionismo: Preservacionismo é uma corrente preocupada em manter os recursos naturais através do uso racional e sistematizado, em alguns modelos leva em consideração as populações tradicionais das áreas a serem preservadas