Principais correntes ambientalistas
Preservacionismo – Esta corrente tem como base a teoria do ecocentrismo da qual coloca a natureza como o centro de tudo, sendo contrária à teoria do antropocentrismo que coloca o homem no centro de tudo. Defende que a busca pela preservação de áreas naturais deve ser feita pelo valor que tem em si mesma e não nos valores para o uso humano. Suas ações visam garantir a integridade de espécies, habitats, ecossistemas e dos processos ecológicos. Nas áreas onde há o preservacionismo é garantido a intocabilidade da natureza e é vetada qualquer forma de exploração dos recursos naturais com exceção dos casos previstos pela lei como a pesquisa, lazer e ações educação ambiental.
Conservacionismo – Esta corrente já vê uma finalidade da natureza para o uso do ser humano. Em sua concepção a natureza é lenta e o processo de manejo pode torná-la eficiente, essas ideias foram precursoras do conceito de desenvolvimento sustentável. Nestas áreas são permitidas as intervenções humanas, inclusive a exploração de qualquer recurso natural. Nas leis brasileiras ambientais, conservação significa proteção dos recursos naturais, com utilização racional, garantindo sua sustentabilidade.
Ecologia profunda – O pensamento ecológico desta corrente segue uma linha preservacionista extrema, entendendo que o ser humano deve utilizar a natureza apenas para seus processos vitais, e isso não dá o direito de utilizá-la com uma finalidade, ou como forma de obtenção de lucro ou vantagens. Adeptos desta corrente dão grande importância aos princípios éticos que devem reger as relações homem-natureza, e para que estes princípios sejam postos em prática, sugerem uma grande mudança política, afetando as estruturas econômicas, tecnológicas e ideológicas.
Ecologia Social – Os pensadores desta corrente são considerados anarquistas utópicos, pois propõem uma sociedade democrática, descentralizada e baseada na propriedade comunal de produção. Seguem uma linha