Movimentos sociais (ambientalista)
Movimentos Sociais
O movimento ambientalista como explanado na introdução, surgiu no Brasil da combinação de alguns fatores internos e externos que convergiram entre o final da década de 60 e início da década de 70. Isso ocorreu de fato com o surgimento da
Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – Agapan, fundada em Porto
Alegre pelo ativista José Lutzemberger, Resistência Ecológica, Associação Catarinense de Preservação da Natureza e Associação Paulista de Proteção à Natureza, ambas com objetivos amplos, porém visando à preservação da natureza como forma de preservação da espécie humana. Ao mesmo tempo, a volta de exilados políticos brasileiros que se encontravam no exterior, faz com que a consciência que já existia em países da Europa seja inserida no processo de formação do movimento ambientalista no Brasil. Essa nova corrente era sediada principalmente no Rio de Janeiro. Por fim a comunidade científica toma partido das causas ambientalistas baseados em estudos que comprovavam a ameaça de manutenção da espécie humana.
Nos países mais desenvolvidos as preocupações giravam em torno da problemática ambiental no sentido estrito, sendo que no Brasil e em outros países considerados em desenvolvimento os problemas sociais se inter-relacionavam diretamente com a conservação dos recursos naturais.
Quanto às formas de atuação, muitos autores salientam a existência de três enfoques diferentes sobre o movimento ambientalista.
Primeiramente os grupos de interesse, são considerados como um movimento elitista representado praticamente por Organizações Não Governamentais – ONG´s. È considerado um movimento que acredita na pluralidade de grupos para a conquista de espaços. Geralmente exercem pressões de forma direta sobre o governo, através de lobbies. Em segundo enfoque aparecem os novos movimentos sociais, idealizados por neomarxistas, que pregam o ganho de qualidade de vida e descentralização políticoeconômica. É