Da família medieval à família moderna
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No período medieval as famílias tinham como costume mandar seus filhos, com mais ou menos 7 anos, para outros lares. Fazendo uma troca com a outra família, para que assim a educação fosse finalizada. Quando se mudava a criança tinha que servir o dono da casa e aprender seus costumes. A grande maioria não tinha acesso a escola, aprendia-se a viver através do contato de cada dia. Crianças e adultos se misturavam, não havia uma divisão exata do que é tarefa de um e de outro. A partir do século XV essa realidade foi se transformando e a educação passou a ser fornecida cada vez mais pelas escolas. E a família passou a se concentrar em torno da criança, resgatando o sentimento de família e de infância. Passou também a existir uma preocupação em isolar as crianças do mundo dos adultos, para que assim elas aprendessem com a escola a crescer no tempo certo. Mas, mesmo coma educação em escolas, as crianças também ficavam distante de casa e moravam nas escolas, uma espécie de pensionato. Sempre havia a intervenção do mestre para evitar visitas muito frequentes à família. Os artesão e a alta nobreza permaneceram fiéis à antiga aprendizagem, oferecendo seus filhos para outros lares e recebendo os filhos dos outros em seus lares. Mas a escola venceu por causa do aumento do número de unidades escolares e de sua autoridade moral. E com o tempo foi se consolidando cada vez mais. A partir do século XIII passou a ser dada preferência ao filho mais velho da família. Faziam todas as vontades do filho mais velho e praticamente abandonavam as vontades dos filhos mais novos. Esse filho mais velho, ou escolhido, seria aquele que levaria o nome da família adiante. “As pessoas acreditavam que dividir igualmente os bens entre todos os filhos tira o poder e a glória da família” (Régles de l’education des enfants, Coustel, 1687). Mas já no século XIX esse tipo de comportamento foi se desfazendo e passou a haver novamente igualdade entre os filhos. A educação particular,