A iconografia e e família medieval

1968 palavras 8 páginas
Através das iconografias retradadas a partir do século XV, historiadores puderam observar as mudanças ocorridas no comportamento e no cotidiano de diversos grupos e comunidades. Estas iconografias vão sofrendo mudanças de acordo com as transformações manifestadas nos hábitos e costumes em cada momento histórico, nos mostrando então um sentimento de família como algo que constitui uma inspiração especial. Junto a estas mudanças na sociedade através dos séculos, o conceito de família foi sendo alterado, assim como a concepção correspondente a posição de seus membros. Houve com o passar dos séculos, um desenvolvimento no papel e na concepção de família, possibilitando-nos observar diferentes modelos de família. O tratamento entre os membros familiares modificou-se com o passar dos tempos, até chegar às configurações de família que conhecemos hoje. A percepção do ser criança no meio familiar fez uma longa trajetória, até ser vista como um ser em desenvolvimento, que precisa de proteção e afeto, tal como hoje no século XXI a entendemos. A família, como já foi dito, vem, durante a história, passando por diferentes configurações, as quais modificaram lentamente as relações entre seus membros, principalmente o olhar para com a criança, a mulher e o idoso, buscando melhores condições de vida. Na Idade Média a família antiga preservava a conservação dos bens pela prática comum de um ofício; pela ajuda mútua entre todos; pela proteção da honra e das vidas em casos de crise. Durante muito tempo o tema dos ofícios fora retratado quase que exclusivamente, demonstrando como sendo a atividade de maior importância da vida cotidiana, possuindo um aspecto sentimental para as pessoas. O ofício e não a família foi a principal atividade da vida das pessoas era uma atividade que se associava ao culto funerário e a concepção erudita do mundo medieval-visto nos calendários das catedrais. O autor mostra que na sociedade medieval, não

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