família de PHILIPPE ARIÈS
aS IMAGENS DA FAMÍLIA
O texto descreve a ligação entre iconografia profana na Idade média e o começo do século XVI até o século XVIII da idade moderna, destacando sua análise no desenvolvimento do sentimento de família e em como esse sentimento se desenvolveu durante esse período.
A iconografia é uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinado tema. A iconografia estuda a origem e a formação das imagens. O tema dos ofícios foi a principal representação da vida cotidiana na Idade Média, e este durante muito tempo o foi a principal atividade da vida das pessoas (uma atividade que se associava ao culto funerário e a concepção erudita do mundo medieval-visto nos calendários das catedrais).
Foi ressaltado que as representações mais populares do ofício o liga ao tema das estações e também ao tema das idades da vida. A iconografia tradicional da Idade Média “dos 12 meses do ano” foi fixada no século XII encontrada em Saint-Denis, em Paris, em Senlis, em Chartres, em Amiens, em Reims.
O autor destaca uma diferença entre o urbano e o rural, pois durante muito tempo as cenas de inspiração rural ignoraram a rua.
O autor também percebeu uma modificação na sociedade da época que estava sendo traduzida na iconografia. No século XVI, portanto, surgiu uma nova idéia que simbolizou a duração da vida através da hierarquia familiar. As “idades da vida” passaram a ser representadas dentro de uma família. Daí as representações de momentos e datas familiares – como o casamento, o nascimento, etc.. Os calendários passaram a representar as idades da vida “sob a forma da história de uma família”. Por isso, cada mês representava uma atividade relacionada à família. Esse calendário indicou um sentimento novo que surgia: o sentimento de família.
No início, a família é mostrada de forma seca, depois ela passa a ser agrupada de forma que evidência os laços de sangue e os laços que une os familiares. Essa