História social da criança e da família (philippe áries)
[...] “a infância era apenas uma fase sem importância, que não fazia sentido fixar na lembrança” (pag. 21).
[...] “as crianças mortas muito cedo era enterradas em qualquer lugar, como hoje se enterra um animal doméstico” (pag. 22).
Segundo Philippe Ariés, na Idade Média o conceito de infância não existia, a criança era tão insignificante que não existia palavra para menciona-la. O autor vai desvendando a história da criança, sendo a mesma neste período, onde ela não possuía espaço no seio familiar, e eram tratadas como pequenos adultos.
Hoje na contemporaneidade esse quadro mudou, as crianças são reconhecidas desde o ventre de suas mães, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente em 13 de julho de 1990 e foi instituído pela lei Federal 8.069. Esta lei dispõe sobre a proteção integral á criança e ao adolescente. A criança e adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes á pessoa humana, isso significa que tem os mesmos direitos que os adultos e proteção quanto crianças.
Diferente dos relatos do autor Philippe Ariés que diz que as crianças da época não tinham direitos algum, e eram tratadas como se fossem animais de estimação, nos dias atuais é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder publico assegurar, com absoluta propriedade, a efetivação dos direitos referentes á vida, á saúde, á alimentação á educação, ao esporte, ao lazer, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade, e á convivência familiar e comunitária. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório. É importante ressaltar que hoje toda criança tem o direito ao registro civil de nascimento gratuito, pois sem a certidão de nascimento a criança não existe não é considerada como cidadã. Ainda